quarta-feira, 15 de julho de 2009

Primeiros momentos... Primeiras palavras... Primeiros sentimentos...


Dizem que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço, eu discordo plenamente desta frase. Esta ocupação conjunta é plenamente possível, não só possível como também viável, uma vez que nós, seres humanos, somos seres dependentes. Sempre precisamos de algo ou alguém para seguir em frente e atingir metas em nossas vidas. Estamos sempre em busca de um complemento, algo que faltava em nosso ser, algo que coloque um “q” a mais em nossas vidas, pode ser uma meta profissional, um objeto de extremo valor, ou algo de extrema preciosidade, uma outra vida humana. Digo extrema preciosidade por que afinal é isso que todos somos, seres inteligentes, de sistemas funcionais únicos e inigualáveis.
Temos capacidades que os outros seres nem sonham em ter, somos capazes de recordar cada fato de nossos dias, como eu, por exemplo, que carrego nitidamente em minha memória fatos datados de um ano e um mês atrás. Fatos esses que se encontram divididos em momentos, momentos tão preciosos como a mais delicada das porcelanas de séculos passados, momentos como flashes de filmes, como naqueles em que o mocinho olha a mocinha nos olhos e podemos enxergar naquela troca de olhar a pureza de algo sobrenatural. Momentos como aqueles em que você tocou minha mão pela primeira vez, em que me olhou docemente, em que sorriu e aproximou delicadamente seus lábios trêmulos dos meus e os uniu e acalmou com um sincero e desejado beijo.
Mas me diga o que seriam destes momentos se somente fossem imagens mudas, como num filme composto apenas por figuras e personagens que se mantêm calados perante qualquer ação. Para que nossa vida e nossa memória não sejam assim é que elas existem, são pequenas munições que juntas formam a pior arma conhecida pelo ser humano, arma que homem nenhum pode proibir, uma vez que ao proibi-la estará fazendo uso dela própria. Armas que desencadeiam guerras mundiais, homicídios em grandes escalas, suicídios desnecessários, mortes em vão. Arma que por sua vez torna-se bela em delicadas poesias, páginas que deixam de ser vazias, corações que deixam de viver em vão, filmes que ganham canção. São estas pequenas e poderosas armas que dão sentido aos nossos momentos, nossos fragmentos que passam a ter uma narração. São palavras ditas com a voz nervosa, como quando você disse “minha mão esta fria, posso segurar a sua?”, com a voz sincera quando você disse que eu estava bela naquele dia frio e como quando eu neguei e disfarcei meu olhar, quando você aproximou seus lábios do meu ouvido e falou que aquele tinha sido o melhor dos beijos por que, como faço questão de te dizer até hoje, tem sentimento.
Finalmente chegamos a eles, os pontos principais que são impossíveis de gravar em nossas memórias, pois só podemos relembrar cada um deles a cada nova vez que os vivemos, nunca são iguais sempre tem algum diferencial. Seja um sentimento que nos deixe retraídos, um que nos deixe extrovertidos, ou o principal deles, que nos unifique como ser. Que é alimentado a cada novo dia, com doces palavras, doces momentos, e que neste ultimo ano de minha vida, se alimenta de você. É de você mesmo meu amor, você alimenta esse sentimento com nossos momentos, com suas doces e decididas palavras, com seus intensos e verdadeiros sentimentos. Não vejo melhor forma de demonstrar isso do que colocando em meus escritos cada um de nossos dias passados, que me fazem explodir em sensações e emoções toda vez que eu os relembro, que me fazem dizer novamente as palavras que você me disse a cada momento, que me fazem acreditar que o mundo em que vivemos é composto por todos os tipos de sentimentos, desde os mais pesados e obscuros, aos mais puros e verdadeiros, sendo estes últimos os que tenho por você, sentimentos diversos condensados em um único sentimento, puro, verdadeiro, intenso, eterno, infinito. Sentimento que denominam como Amor, mas que sua real complexidade não fica nem perto deste simples nome. Amor que é o que sinto por você, que é o que me permite dizer e gritar pra cada ser deste planeta que é ao teu lado que eu quero viver toda a vida que me resta, que é você aquele ser especial que me completa, que é você o único que consegue e pode ocupar o mesmo espaço que meu corpo neste planeta pois nossos corpos funcionam em perfeita sintonia, existem um pelo outro, tem sua dinâmica baseada um no outro, pois amar não é apenas dizer que ama, é mostrar isso a cada novo momento, a cada nova palavra, e nutrir esse amor com novos e mais intensos sentimentos.
Todas estas palavras ditas têm um propósito em comum, comparado a complexidade deste pequeno escrito este propósito parece ser algo sem sentido aparente, mas que pra mim e pra você, meu amado Gu, são não só palavras, mas sim uma forma de demonstrar esse intenso e complexo sentimento ao qual chamamos de amor. E que forma seria melhor de terminar este texto senão dizendo... Gu eu te amo!

2 comentários:

  1. Mana seu post ficou muito lindo...muito mesmo...
    Você esta de parabéns!!!

    Desejo a vocês dois, muitas felicidades viu! ^-^

    bjs!!! ^^

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  2. Perfeito como sempre *O*
    te amo !

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