quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fim de ano... contos...

Fim de ano chegando...
Bate aquela tristeza....
Mais um ano que passou e agora...
Graças ao fim do ano...
Mais um salário que se vai de forma absurdamente rápida...
Presentes... presentes... e mais presentes ><"
Não aguento mais!
A praticamente uma semana antes dos natal meu total de presentes comprados é de = 1
O do meu irmão, que sim... é viciado em chocolates então... la se vai ele comer mais chocolates... tudo bem que eu tava devendo pra ele... mas pra todos os efeitos "dei" os chocolates...
Por falar em presentes *_* ganhei um mega presente hoje *O*
Meu more me deu um livro *_* Sim tem coisa melhor pra uma pessoa que em 2 meses leu mais de 13 livros do que um livro *O*
Não definitivamente não *_*
E cá estou eu... dando uma pausa na pagina 117 do Reencontro Mortal pra postar aqui no blog, coisa que não faço a muito tempo hehehehe
Bem... lembram que eu fiquei de postar alguns contos meus por aqui?!
Então... Hoje tem mais um deles xD Eu já o havia publicado em um flog, algum tempo atrás, mas como pretendo deletar o flog estou aqui novamente postando ele... espero que gostem. Este conto é de 19/01/2009, escrito por mim.

† Haverá vida após a morte? †

Mais uma noite começa na Taberna das duas Luas. O movimento se resume à mim, afinal Rulz hoje tem assuntos pessoais a resolver. Hoje e durante todos os dias de Lua cheia. Assim sendo, passarei os próximos dias sozinha por aqui, ainda bem que não estamos em guerra, não nesta parte do mundo.
Aparentemente hoje estamos em algum lugar da Europa, faz frio, muito frio, e estamos próximos ao que parece ser uma colina com algo como um castelo em seu topo.
Mais uma vez estamos em um belo lugar, de uma cidade no interior de São Paulo, Brasil, para algum povoado da Europa.
O sininho da porta está tocando novamente, vejo que temos uma cliente, definitivamente estamos na Europa. A pele rosada da face da mulher contrastava com o tom extremamente escuro de seus cabelos, estes soltos emolduravam suas delicadas feições, semelhantes as de uma princesa. Seu caminhar era leve, ela parece flutuar, não duvido que ela realmente o faça. Seu corpo pequeno era coberto por um longo vestido vermelho escuro. A saia rodada delineava ainda mais a cintura de boneca da mulher. Ela sentou-se à mesa que estava na minha frente e me olhou diretamente nos olhos.
- O que a Senhora gostaria? – perguntei.
- Senhorita por favor...
- Bem, o que a Senhorita deseja ?
- Uma informação.
- Pois não, diga o que queres saber e eu lhe informarei.
- A Senhora conhece o Lorde VonKah ?
- Nunca passou ninguém com este nome por aqui.
- Creio que ele não passaria. Obrigada pela informação.- A mulher se levantou e virou-se para a porta.
- Espere! Por que procura por esse tal Lorde?
- Você não vai querer saber desta história, ela é longa e entediante de mais.
- Insisto para que você me conte. – Sentei-me a mesa e olhei fixamente para a moça, que acatou meu pedido e sentou-se à minha frente.
Assim sendo, ela me narrou esta história.
Seu nome é Eleonora, filha de um poderoso Lorde daquela região, e morava adivinhem onde... naquele suntuoso castelo visível das janelas da taberna.
Ao completar 28 anos de idade ela era conhecida por todos, sempre muito admirada pela sua beleza exuberante.
Por motivo de negócios seu pai decidiu casá-la com um jovem filho de um poderoso Lorde dos arredores, podendo assim aumentar sua zona de influência e poder. Para tal ficou decidido que o casamento se daria no início da primavera.
Cerca de um mês antes do casamento, o pai da jovem presenteou os noivos com uma bela festa de noivado, todos da nobreza daquela região estavam presentes, as mulheres desfilavam seus trajes exuberantes, cada vestido maior e mais rodado que o outro, como se fosse uma espécie de competição na qual venceria o conjunto mais extravagante.
Por de trás de uma cortina a jovem espiava os corpos a dançarem em perfeita harmonia pelo salão. A musica tocada em cordas de violino e cello tornava o ambiente agradável e sedutor. O soar das trombetas a despertaram de seus devaneios e ela endireitou-se atrás da cortina, era chegada a hora de sua entrada. Seu pai tomou-lhe delicadamente a mão esquerda e com a direta por trás das costas acenou para que a cortina fosse aberta.
A cortina foi aberta revelando a bela jovem em seu vestido de baile em um tom azul céu e seu pai trajando vestes azuis escuras e vermelhas. Todos os presentes do local dirigiram os olhares à eles, e aplaudiram durante alguns minutos. Como se tivessem ensaiado, a jovem e seu pai caminharam lentamente até o centro do salão de baile e a musica recomeçou a tocar em um ritmo não muito acelerado. Os dois dançaram por cerca de um minuto, quando um belo jovem se adiantou e pediu com um sinal para que continuasse a valsar com a moça. Os demais no salão repetiam a coreografia em completa harmonia ao final da musica a jovem havia trocado de parceiro diversas vezes. Parou com o ultimo no centro do salão, ao tempo em que a orquestra de cordas interrompia a melodia para que fosse anunciada a dança dos noivos.
Até então a jovem não havia conhecido seu futuro esposo, ele se destacara da multidão, era belo e tinha longos cabelos castanhos claro ondulados, presos elegantemente em um rabo de cavalo. Vestia-se a semelhança dos demais rapazes, porem o tecido verde escuro aveludado de sua roupa dava um aspecto de maior leveza.
As mãos do rapaz tocaram delicadamente as mãos da moça e eles valsaram pelo salão, sendo alvos dos olhares de cada ser ali presente, a dança parecia não Ter fim, a jovem estava esgotada não queria mais dançar, foi com imenso prazer que ela ouviu o acorde final da bela canção.
Os olhos da jovem percorreram toda a extensão do salão até que se encontraram com os olhos de um belo e misterioso rapaz, seu cabelo era escuro e não muito comprido, porém completamente liso, seu olhos negros eram de uma profundidade extrema, seu olhar hipnotizava.
Nova musica teve início e o misterioso rapaz tirou a jovem para dançar. O toque da mão dele na dela a fazia corar extremamente, a timidez era tanta que não suportava olhar mais que alguns segundos nos olhos do rapaz. O ritmo da musica diminuiu, eles se aproximaram e começaram a valsar lentamente pelo salão, em determinado momento o rapaz pediu para que a jovem o encontrasse do lado de fora, no jardim do castelo, ela disse que estaria lá em alguns minutos, ele a soltou e se foi.
Passaram-se cerca de cinco minutos, e a jovem com a desculpa de tomar um ar, caminhou para o local combinado. A noite era uma das mais belas, a lua cheia no céu era adornada por delicadas constelações formando combinações incríveis de formas e desenhos. A jovem caminhou lentamente entre as roseiras e sentou-se ao pé do chafariz, não havia sinal do rapaz. Ele a havia esquecido?
Não, ele não se esquecera dela. Logo estava atrás da moça sussurrando doces palavras de amor no ouvido da jovem. Ela se derretia cada vez mais a cada palavra dita pelo sedutor rapaz, seu corpo estremecia e arrepiava ao ouvir o som da respiração do rapaz junto a sua orelha. Logo ela estava nos braços dele, completamente apaixonada, parcialmente hipnotizada.
Como se quisesse selar a noite o rapaz a beijou intensa porém delicadamente, despediu-se e pediu que ela o encontrasse naquele mesmo local, mesmo dia e mesmo horário na semana seguinte.
E assim foi feito, nas semanas que se seguiram os amantes se encontravam e durante breves momentos deixavam fluir seu amor, com o passar dos dias a jovem se sentia cada vez mais hipnotizada, chegando ao ponto de sequer lembrar-se do que fazia ao ver o rapaz, só o que vinha a mente dela era o nome de seu amor proibido, Lorde VonKah, seu único, e verdadeiro amor.
Conforme as semanas passavam, o casamento de Eleonora se aproximava mais e mais, até que na véspera do mesmo ela se encontrou novamente com seu amado amante. Ele pediu que ela o abraçasse e fechasse os olhos com a promessa de abri-los somente quando ele mandasse que o fizesse. Ela acenou a cabeça positivamente, o abraçou e fechou os olhos.
- Parece que estou voando. – Disse a jovem docemente ao rapaz.
- Quem sabe realmente não estás!? Abra seus olhos minha querida!
Ao abrir os olhos a jovem se assustou, realmente, eles estavam voando, rapidamente ela buscou os olhos do rapaz, mas ao olhá-los não eram os mesmos olhos que a faziam derreter-se, eram olhos frios de íris avermelhada, um vermelho puro feito sangue. Assustada a jovem gritou, e o rapaz com sua mão agora anormalmente fria a calou.
- Fique quieta, estamos em meio as nuvens, quem pensas que te ouvirá? Nossas únicas companhias são alguns pássaros noturnos, e eles que eu saiba não falam!
O tom da voz do rapaz se alterara, não eram a mesma voz doce e sedutora, era uma voz fria, que a fazia congelar internamente, ela sentia seu coração pesar cada vez mais, como se logo ele fosse cristalizar em seu peito e parar de bater.
A velocidade a que voavam logo aumentou, como que se preparando para um pouso, dito e feito, eles pousaram as margens de algum rio de águas geladas, a jovem sabia isso como ninguém, no instante em que tocara o chão com seus pés tentara correr para dentro da água para se desvencilhar daquele ser bizarro em que seu amado Lorde havia se transformado. Porém assim que as águas tocaram sua pele por dentro do vestido as mãos do rapaz tocaram seu pescoço, a fazendo sentir mais frio.
Sussurrando no ouvido da jovem ele lhe perguntou.
- Minha querida... você já ouviu falar de vampiros?
- Vampiros não existem!
- Quer que eu te prove o contrário?
A espinha da jovem gelou por completo, como que por mágica seu corpo se deixou cair nos braços do rapaz, seus olhos assustados se encontraram com os olhos sedentos dele, que, com um sorriso maldoso nos lábios deixou a mostra a ponta de suas presas, em seguida ele mordeu delicadamente os lábios da jovem, fazendo algumas pequenas gotas de sangue percorrerem a extensão dos mesmos, e daquela forma a beijou pela ultima vez, logo suas presas estavam cravadas no pescoço da jovem mulher, que empalidecia a medida que seu sangue era retirado de seu corpo, o coração foi sendo tomado pelo gelo, os olhos foram pesando em sua face, logo se fecharam, ali, ela morrera.
Eleonora parara de narrar sua história por um breve momento e então eu a indaguei:
- Se ele a matou como você está na minha frente, agora, conversando comigo!? Que eu saiba, as vítimas de vampiros não tem sua alma vagando por este mundo.
- Que lhe disse que sou uma alma?
- A menos que você seja uma deles, creio que você é uma alma.
- Você acertou minha amiga, sou mesmo uma alma.
- Não sei como isto é possível.
A jovem delicadamente levantou a manga de seu vestido, revelando em seu punho esquerdo um coração pulsante.
- Isto minha amiga, chama-se magia. – disse a jovem a mim. – Pouco antes de sair para meu ultimo encontro com aquele canalha, uma das empregadas do castelo, desconfiada das minhas fugas semanais me deu este cordão com um coração entalhado em âmbar. Ela me disse para que eu o usasse em meu punho esquerdo, eu não queria obedece-la , mas ela ameaçou contar a todos sobre meu romance secreto. Então não tive escolha a não ser usar este cordão. O coração que aqui bate minha amiga, é o mesmo que um dia bateu em meu peito, só que ao invés de amor, agora sedento de vingança. Ele continuará a pulsar até que eu acabe com aquele canalha. Agora cara amiga, peço-lhe que me de licença, continuarei buscando por ele por quanto tempo mais for preciso, obrigada por ouvir-me.
Ao mesmo tempo que a jovem abaixou a manga de seu vestido e levantou-se para sair da taberna, meu amado anjo chegou, ele entrou como sempre, belo, carinhoso, romântico como só ele sabe ser, eu sorri e o olhei, ele caminhou até mim e me tomou nos braços como ele sempre fazia, delicadamente beijou meus lábios, despertei de seu beijo quando ouvi a porta abrir.
Ainda segurando a maçaneta, Eleonora nos assistia, e com sua voz suave nos disse...
- Felizes são os que amam como vocês, pois amor verdadeiro é apenas um que para sempre amor há de ser.
Então ela simplesmente se deixou sumir em meio a escuridão da rua, ao longe víamos seu vulto esvoaçar em direção ao castelo. Olhei para meu amado e lhe disse.
- Rulz esta de folga, passaremos a noite nos fundos da taberna.
Ele concordou acenando com a cabeça. Nos dirigimos até um aconchegante quarto nos fundos da taberna, sempre abraçados andamos até uma suntuosa cama, nossas asas nos envolveram e ali juntos adormecemos novamente.

3 comentários:

  1. nao li o conto ainda pq to correndo aki hj. leio dpois ;D lov ya

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  2. Olá!!
    eu ainda vou ler esse conto. Não hoje porque estou quase dormindo aqui na frente do pc.
    Então, acho que a Akatsuki Anime só cortou os op/ed de One Piece por ser série longa (Mais de 350 episódios).
    Acredito que o seu Jigoku Shoujo esteja em perfeitas qualidades. ^^
    Beijos, até mais

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  3. Olá denovo!1
    Feliz Natal e Feliz Ano Novo.
    Gomen, gomen, ainda não li seu conto. As vezes, quando estou no pc acabo esquecendo =X
    A é, sabe o que eu ganhei de natal do João? um livro vira-vira da Nora Roberts. *_*
    Lembrei de você s2
    Bom, DS é bom né? Mais para frente eu dou uma olhada nesses jogos que você falou.
    beijos, até mais

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