Fureta yubi samete kizuna ni
Kuzure yuku kokoro no suki ma
Samayou karada wo
Katachinaku yami he to kieru
Iroaseta omoi ha tooku
Sagasu no ha shinkirou
"Mirai wo tooku ni kazashiteru"
Kirameita sekai to iki oku wa
Miageta sora yume wo yobi okosu
Hateshinai yoru ni deau keshiki wa
Sugita hibi no kotae mo miezu
Konnani mo tooku hanaretetemo
Terasu hikari kimi ni tadoritsuku
Kiseki wo kanau hazu
Nakushite wa kasaneta omoi
Mune tooku kimeta yakusoku
ashita wo egaku wo
Otomo naku kokoro ni hibiku
Harukanaru yozora wo tsutau
kawashita kotoba ima mo
"Mirai wo tooku ni kazashiteru"
Kawari sekai toki wo koete wa
wasureta sora mirai wo sagashita
Owaranai yoru ni mune no kodou wa
Furueta mama hasumete wa hibiku
Watashita kurikai wo hanaretete mo
Meguru basho de yume ni tadoritsuku
Kiseki wo kanau hazu
Kirameita sekai to iki oku wa
Miageta sora yume wo yobi okosu
Hateshinai yoru ni deau keshiki wa
Sugita hibi no kotae mo miezu
Konnani mo tooku hanaretetemo
Terasu hikari kimi ni tadoritsuku
Kiseki wo kanau hazu
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Sonhos de uma noite de natal.
Todos sentados ao redor de uma mesa, e ela ali, largada na rede estendida na varanda, a olhar o céu, tentando caçar estrelas em meio a escuridão da cidade, tudo que via eram luzes de aviões repletos de pessoas ansiosas por chegar ou partir. A cada minuto os barulhos aumentavam na sala de jantar, cada vez mais seres se juntavam à ceia, cada um portando sua máscara e um prato, difici dizer em qual dos rostos não se via estampado um sorriso falso, todos eram assim, a mesma mascara fora tirada do guarda -roupa servindo perfeitamente àquela ocasião.
E ela só permanecia, o vai e vem da rede a balançar seu corpo, os olhos a percorrer o céu, não havia mascara alguma em sua face, ela era apenas ela. Seus olhos foram se perdendo em meio a sua caça, logo estava em outro lugar.
Coberta de neve dos pés a cabeça ela caminhava sem rumo, não sentia frio, não sentia calor, apenas sentia seu coração. Caminhou longos minutos quando encontrou uma caixa no chão em meio a neve, abaixou-se, suas mãos nuas tocaram delicadamente a neve da tampa, não era fria, não era quente, apenas existia, seus dedos espantaram a neve em um só toque, agora era possivel ver a trava que mantinha a caixa fechada, os dedos firmes da garota a puxou para cima, revelando uma bailarina que dançava tristemente, abaixo dela um papel de aspecto velho se encontrava, ela o pegou e abriu calmamente, as palavras ditas eram simples...
" Não há valor no mundo que supere o que existe em amar alguem e ser amada por este alguem"
Como se a tinta se fizesse água, foi absorvida lentamente pelos dedos da garota, cada palavra passava do papel a sua pele em poucos instantes, em pouco tempo as palavras faziam parte dela.
Longe dali a garota despertou de seu breve sono, as palavras do papel permaneciam marcadas em sua pele, eternamente marcadas. Ela começava a sonhar novamente quando foi despertada por um toque, uma mão quente em sua face fria, lábios delicados sobre seus labios a faziam ver aquele ser unico, tambem sem sua mascara, apenas com sua verdadeira face a mostrar, a cada toque dele uma certeza se aquecia, as palavras em sua pele não eram apenas palavras, eram naquele momento o sentido de viver daqueles dois seres, que sem ter opção vestiram suas mascaras e aguardaram pacientemente o final da festa de natal, para que a sós pudessem em fim se amar e serem amados.
E ela só permanecia, o vai e vem da rede a balançar seu corpo, os olhos a percorrer o céu, não havia mascara alguma em sua face, ela era apenas ela. Seus olhos foram se perdendo em meio a sua caça, logo estava em outro lugar.
Coberta de neve dos pés a cabeça ela caminhava sem rumo, não sentia frio, não sentia calor, apenas sentia seu coração. Caminhou longos minutos quando encontrou uma caixa no chão em meio a neve, abaixou-se, suas mãos nuas tocaram delicadamente a neve da tampa, não era fria, não era quente, apenas existia, seus dedos espantaram a neve em um só toque, agora era possivel ver a trava que mantinha a caixa fechada, os dedos firmes da garota a puxou para cima, revelando uma bailarina que dançava tristemente, abaixo dela um papel de aspecto velho se encontrava, ela o pegou e abriu calmamente, as palavras ditas eram simples...
" Não há valor no mundo que supere o que existe em amar alguem e ser amada por este alguem"
Como se a tinta se fizesse água, foi absorvida lentamente pelos dedos da garota, cada palavra passava do papel a sua pele em poucos instantes, em pouco tempo as palavras faziam parte dela.
Longe dali a garota despertou de seu breve sono, as palavras do papel permaneciam marcadas em sua pele, eternamente marcadas. Ela começava a sonhar novamente quando foi despertada por um toque, uma mão quente em sua face fria, lábios delicados sobre seus labios a faziam ver aquele ser unico, tambem sem sua mascara, apenas com sua verdadeira face a mostrar, a cada toque dele uma certeza se aquecia, as palavras em sua pele não eram apenas palavras, eram naquele momento o sentido de viver daqueles dois seres, que sem ter opção vestiram suas mascaras e aguardaram pacientemente o final da festa de natal, para que a sós pudessem em fim se amar e serem amados.
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